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7 de janeiro de 2011

choices.

Eu escolhi nunca me apaixonar, nunca gostar de alguém a ponto de sentir saudades, escolhi nunca amar, nunca precisar de alguém, nunca namorar, e a menos que fosse com a tequila, nunca ter um relacionamento que durasse mais de duas horas. Eu escolhi por não gravar nomes e não anotar telefones. Escolhi não admirar as pessoas, não entende-las e muito menos me identificar com elas. Eu escolhi ver rostos novos todos os dias, não ficar no mesmo lugar por muito tempo, não freqüentar os mesmos bares mais de três vezes. Eu escolhi um bilhão de coisas, e nenhuma delas envolve um coração partido ou lágrimas nos meus olhos, não existem objetos quebrados ou decepções estampadas na minha cara, não pelo caminho das minhas escolhas, e se eu escolhi isso é porque me faz bem, e se algum dia eu estiver cansada e precisar de um abraço, nunca vai ser muito tarde para voltar pra casa e criar um novo começo, com novas escolhas.

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